segunda-feira, 9 de setembro de 2013


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Texto escrito em 1998, mas continua super atual!


Halloween o ano inteiro

Carlos Heitor Cony
 
 
De tanto ir a Disney-world, em Orlando, e fazer compras em Miami, que é perto, brasileiros da classe média para cima importaram o Halloween – uma festa besta, dedicada a bruxas, fantasmas, monstros e outras aberrações. Os jornais mostraram o vice-presidente dos Estados Unidos numa animadíssima fantasia de múmia. O grosso da petizada prefere mesmo sair de bruxinha – as meninas ficam bonitinhas com as caras pintadas e o visual, que na Idade Média era atribuído àquelas tripulantes de vassouras mágicas. Tudo bem em seu tempo, lugar e modo. Não creio que o Brasil precise fazer Halloween numa data marcada. Temos um desfile de múmias e bruxinhas o ano todo, a qualquer hora. Quando venho para casa e paro no sinal que dá acesso à Lagoa, todos os dias sou abordado por bruxinhas de verdade, de carne e osso, mais osso do que carne.
 
Brincam tão bem que estendem a mão para o trocado. A rotatividade dessas crianças folgazãs é impressionante. Fazem ponto ali durante dez, 15 dias, depois desaparecem. Uma dessas bruxinhas me vendia dropes de hortelã, eu comprava e dispensava o troco. Ela dizia obrigada. Desapareceu. Perguntei por ela. Fora estuprada por um guarda folião que comemorava  seu Halloween  particular vestido de policial. Brinca-se sério no Halloween carioca. Quanto às múmias, também elas fazem Halloween o ano todo.
 
Dispensam as ataduras que enfaixam o corpo. Vestem-se até razoavelmente bem, com ternos bem-cortados e gravatas refulgentes. Estão em toda parte: no governo, no Congresso, na equipe econômica, nas classes produtoras. São políticos e técnicos mumificados pelo mercado. Assustam-se uns aos outros, mas após a brincadeira confraternizam, bebem complicadas poções e comentam entre risadas a boa atuação na grande festa neoliberal. Pedro Malan é o que leva mais a sério a fantasia. Mendonça de Barros é o mais entusiasmado.
 
FOLHA DE SÃO PAULO. Opinião. Outubro de 1998.

 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

ATENÇÃO LUIZ VIANA!


Clique no link abaixo e acesse o manual com o novo acordo ortográfico:
 
LEMBRE-SE: NA 1ª ETAPA APENAS SERÃO COBRADAS AS PALAVRAS QUE SOFRERAM ALTERAÇÃO DO HÍFEN!!
 
 

domingo, 29 de julho de 2012

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Um pouquinho de baianês..

QUE PORRA É ESSA?


Depende. Se procurarmos no dicionário o significado da palavra “porra”, não a encontraremos. Seja qual for o seu significado, “O bom negro e o bom branco” da nação baiana, saberá usá-la com supremacia.

Adentrando a língua Portuguesa, encontraremos a “porra” como interjeição: PORRA... Alguém está bestificado com algo; Já o QUE PORRA! Demonstra alguém chateado com algo. Mesmo sem possuir um prévio conhecimento da Gramática normativa, é comum presenciar as pessoas atribuindo várias funções sintáticas à palavra “porra”. Como adjunto adverbial, por exemplo, pode indicar lugar: FULANO,VÁ PRA PORRA! Isso quando não damos à porra uma família (com endereço fixo e tudo mais): FULANO, VÁ PRA CASA DA PORRA!


A porra é tão essencial em nossas vidas quanto um sujeito é para a oração, por isso mesmo a porra pode ser também, o sujeito: A PORRA QUEM VAI LÁ, NÃO EU... e quando o nosso humor não está muito bom, a porra transforma-se em predicativo do sujeito: VOCÊ É UMA PORRA! Então a vítima se defende: PORRA NENHUMA..., ou seja, “eu não sou uma porra”, ouvir um PORRA NENHUMA, é o mesmo que ouvir um não. A porra pode ser, também, um objeto direto: NÃO SEI QUE PORRA VOCÊ VEIO FAZER AQUI... e como vocativo, a porra é implacável: PARE COM ISSO, PORRA! Até os torcedores tricolores mais fanáticos a incorporou: UMBORA BAÊÊÊA, PORRA!! A porra vira algo importante quando ela é a pauta de uma reunião: FULANO, O QUE O CHEFE DISSE NA REUNIÃO ONTEM? AH, NADA DE MAIS, FALOU UM MENTE DE PORRA AÍ... É impressionante.



O interessante é que independentemente do contexto, o ouvinte entende o que o locutor quer dizer. É muito peculiar a forma com a qual o baiano se comunica através da porra. Qualquer coisa pode ser uma porra, e dependendo de quem a emprega, pode inclusive materializa-la, já que, até então, a porra era algo abstrato. Alguns, por exemplo, transformam a porra em documento: FUI AO INSS, ME MANDARAM LEVAR UM MONTE DE PORRA LÁ... Pode ser também algo oculto, desconhecido inclusive pela pessoa que a pronuncia: UMBORA MINHA PORRA!! (e com euforia...). A depender do momento, você intitula qualquer objeto como porra: DEIXE ESSA PORRA AÍ, VIU? Ou então: VOU METER A PORRA EM VOCÊ!! Outros ingerem a porra como comida ou bebida: COMA LOGO ESSA PORRA, MENINO! Ou então: BEBEU CERVEJA E AS PORRA, HEIN???!!! E por aí vai.


A versatilidade dessa palavra é de impressionar, e assim como esta, também outras são assim, utilizadas corriqueiramente, substituindo as expressões mais complicadas. É mania. Vício. Torna-se mais fácil se expressar. O fato é que esse termo tomou conta do linguajar baiano e não tem intenção de sair. Não importa que porra seja essa, o que importa é o uso, o entendimento, a conversação. A única dúvida que ainda temos sobre isso é a seguinte: DE ONDE TERÁ SURGIDO ESSA PORRA???



(Sâmara Azevedo®, 2005)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

NÃO SEI O QUE ACONTECE COM A GENTE!

 Pode ser que nada de mal nos aconteça!!
Recebi hoje o e-mail de uma aluna, no qual ela fez a seguinte indagação:

"Olá prof,tudo bom? Espero que sim.

Tenho uma dúvida! Quando eu estou falando com uma pessoa, mas quero referir a mim com uma outra pessoa, usa " a gente"? Por exemplo:

Eu estou falando com uma amiga: Meu professor e eu conversamos muito durante a aula. A gente se divertiu.

Ou usamos:

Meu professor e eu conversamos muito durante a aula. Nos divertimos.


Beijos! Natália."

Ok. Vamos lá:

A expressão “a gente” é utilizada de maneira informal para substituir o pronome “nós”, que indica a primeira pessoa do plural.

Na língua culta, onde temos de seguir a uma série de normas e regras, o “a gente” não parece adequado. Percebo, porém, que no contexto em que você o empregaria, esse uso não traria problema algum.

Acrescento ainda, Natália, que na produção de um texto escrito, é interessante utilizar o pronome nós: “Meu professor e eu conversamos muito durante a aula. Nós nos divertimos.”


Por quê?

Porque em um texto escrito, devemos seguir a norma padrão, utilizando as regras gramaticais. Isso torna o texto bem escrito.

Vale lembrar que ao utilizarmos “a gente” ou “nós” devemos fazer a concordância correta com o verbo. Veja:



Agora te dou um conselho: pare de conversar com o professor durante a aula e deixe o rapaz trabalhar!!!! “A gente” agradece!!! (Risos)

Você é linda!


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

1a. Maratona de soletração do colégio Luiz Viana




Maratona de soletração 2011




terça-feira, 16 de agosto de 2011

Grande final dia 1/9/2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

(RE) LEITURAS

Releitura da obra de Tarsila do Amaral - "Abaporu"
Alunos do 8o. ano do colégio Resgate (Cabula)

                                                              
                                                                  Obra original:

Releitura da obra de Di Cavalcanti - "Cinco moças de Guaratinguetá"
Alunas do 8o. ano do colégio Resgate (Cabula)


Quadro original:


Releitura da obra "Operários" de Tarsila do Amaral, feita pelas alunas do 8o. ano do colégio Resgate (Cabula)

 Obra original:

domingo, 5 de dezembro de 2010

Sem mais nem "menas"

... E sem meias palavras! Tem muita gente que fica menas e meia. Mas não é o meu caso, e o de muitos colegas e alunos meus. Principalmente os que lerem essa postagem.

As palavras ‘menos’ e ‘meio’, dentre outras coisas, são advérbios, e como tais, são invariáveis. Isso significa que essas palavras não flexionam em gênero nem número. Não possuem plural, muito menos feminino. Portanto:

Ninguém fica meia chateada com você, mas sim meio chateada com você.
Ninguém é menas fraca que alguém , mas sim menos fraca que alguém.

SE LIGUEM:

A PALAVRA ‘MEIO’ PODE SER:

1. Advérbio de intensidade equivalente a ‘um pouco’:

SARA ESTÁ MEIO PREOCUPADA.

Mesmo o sujeito sendo feminino (Sara) e o adjetivo também (preocupada), o advérbio MEIO não deve se importar com isso. O gênero dessas palavras não influenciam a vida dele em nada.

2. Numeral fracionário (significando metade de uma divisão):

COMPREI MEIO QUILO DE BATATAS.

Nesse caso o numeral não flexiona de jeito nenhum!

Agora, se você comprar, por exemplo, melancia, pode pedir meia melancia, com certeza. Nesse caso, você que somente metade de uma melancia, ok?

3. Substantivo comum

TOMARA QUE VOCÊ ENCONTRE OUTRO MEIO DE RESOLVER SEU PROBLEMA.

A PALAVRA 'MENOS' PODE SER:

1. Pronome adjetivo indefinido acompanhando um substantivo OU quando quer dizer menos coisa:

ESSE MÊS OBTIVE MENOS LUCRO.
TENHO MENOS DINHEIRO DO QUE VOCÊ.

2. Advérbio de intensidade junto a um verbo ou a um adjetivo, modificando-o:

COMPRE MENOS E ECONOMIZE MAIS!

3. Preposição acidental (quando quer dizer exceto)

TODOS FORAM APROVADOS, MENOS ELA.

Sem variação em todos os exemplos!
Espero que tenham entendido a história do ‘meio’ e ‘menos’.

Agora, se você continua assim, 'meia' depressiva ou 'menas' feliz, o jeito é procurar um psicólogo. Ou uma Gramática. Um psicólogo é meio caro, a Gramática não é menos barata, mas vale muito a pena........

Fui!


sábado, 13 de novembro de 2010

‘Não deixo não’

Essa postagem não é sobre a mania que nós, baianos, temos de negar duas vezes. A negação dupla mostrada no título foi proposital para responder ao pedido feito pelos cantores Belo e Ornella di Santis na música ‘Agenda’:


“Deixa eu errar
Pra esse amor eu quero me entregar
Quem sabe o meu dia vai chegar
Porque a vida sem você não faz sentido

Deixa eu tentar
É perigoso mas vou me arriscar
Com toda minha força vou lutar
Pra você ficar só comigo...”



Nada contra os dois cantores, é sério. A questão é esse pronome pessoal do caso reto sendo empregado incorretamente. Licenças poéticas à parte, vejamos as explicações.


As construções ‘deixa eu errar’ e ‘deixa eu tentar’ estão em desacordo com as regras gramaticais pelos seguintes motivos:

“Quanto à função, as formas do pronome pessoal podem ser retas ou oblíquas. RETAS, quando funcionam como sujeito da oração; OBLÍQUAS, quando nela se empregam fundamentalmente como objeto (direto ou indireto)” (Cintra & Cunha, 2007 P. 291)


1 ‘EU’ é um pronome pessoal do caso reto, por isso seria conveniente que funcionasse como sujeito de uma oração. Observe:
EU VOU À PRAIA.

TALVEZ EU VÁ CONTIGO.



Assim como o pronome ‘EU’, também os outros pronomes retos (tu, ele, nós, vós, eles) funcionam como o sujeito da oração:


NÓS COMEMOS OS DOCES.
VÓS OUVISTES A MÚSICA?

Não obstante, os mesmos autores afirmam que os pronomes pessoais do caso reto podem ser empregados como:




  • Predicativo do sujeito: “Vou calar-me e fingir que eu sou eu...” (A. Renault)
  • Vocativo: “Tu, que não sabes o que fazes, diz: há lei nesta terra?”
2 Os pronomes pessoais oblíquos (me, te, se, nos, vos) podem complementar verbos transitivos diretos ou indiretos, funcionando como objeto direto ou indireto. Veja:


O garçom ofereceu-me uma bebida.
Responderam a mim com delicadeza.

O que ocorre na construção de “deixa eu errar” é um pronome pessoal do caso reto sendo utilizado como um objeto direto.


Assim, ficariam de acordo com a Gramática normativa as construções: DEIXE-ME ERRAR OU DEIXE-ME TENTAR, tendo em vista que o verbo "deixar" é transitivo direto.


Aproveito pra reforçar que a 1ª pessoa do verbo, a qual deveria ter sido usada nesse refrão é ‘deixe’ e não ‘deixa’.


Quero ainda ressaltar que alguns artistas fogem às regras gramaticais para que obtenham melhores resultados, portanto não podemos simplesmente sair corrigindo esse ou aquele erro de uma música, de um poema ou qualquer outra obra literária. Grandes autores de nossa literatura utilizaram a chamada "licença poética", em obras (inclusive) consagradas.

Espero que vocês tenham entendido a explicação. Segue abaixo o clipe da música pra vocês apreciarem. Agora, deixem-me ir...


FUI!!!






Link do vídeo:


http://www.youtube.com/watch?v=ocH8XhkZ6Vo&feature=related









quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eu sou um sino..

Volta e meia eu escuto alguém dizendo que 'sôa' muito. Outro dia um aluno afirmou para Denilton, meu marido:
- Professor, o senhor ‘sôa’ muito, Né?

Ao que ele respondeu:
- É, eu sou um sino, eu 'sôo' muito....

 
Quando ele me contou esse fato, logo me vi inclinada a prestar esses esclarecimentos.

Em Língua Portuguesa, temos os verbos SOAR e SUAR. Observe:

Soar 1 Dar, emitir, produzir som: Soam os sinos. Soava, estridentemente, um apito. Deixara de soar a campainha. vtd 2 Tirar sons de; tanger, tocar em: Cada músico soava seu instrumento, afinando-o. vti e vint 3 Fazer-se ouvir; ecoar, ressoar: Soam ainda, em nossos ouvidos, as palavras vibrantes do orador. Soava solenemente o ângelus. (...)

Suar 1 Exalar suor; transpirar; verter o suor pelos poros da pele: Os trabalhadores suavam. vtd 2 Deitar pelos poros; destilar, verter: Suar sangue. vtd 3 Gotejar, ressumbrar, verter umidade: Suavam as paredes do túnel.

SEGUE AINDA A CONJUGAÇÃO DOS DOIS VERBOS NO PRESENTE DO INDICATIVO:
Contudo, algumas pessoas ainda se atrapalham com esses verbos, e empregam soar no lugar de suar.
Fulano ‘sôa’ muito.
Eu ‘sôo’ muito no verão.

E por aí vai...

Quando quisermos fazer esse tipo de ressalva, sobre os suores, devemos dizer:



Fulano sua muito.
Eu suo muito no verão.

Não saia por aí obrigando as pessoas a emitirem sons....
Todos nós suamos. Até um jegue na bunda sua. Porque não haveríamos de suar também???



Fui!


domingo, 12 de setembro de 2010

'Aonde' você mora?

Se eu respondesse ao referido questionamento seria mesmo uma Nômade. Uma dessas tribos que não têm morada fixa.

Isso porque pergunta deveria ser: 'Onde' você mora, ao invés de 'aonde'. A explicação é simples:

Onde significa em que lugar. Esse advérbio de lugar nos passa a ideia de algo estático, parado; Portanto só deve ser utilizado quando houver circunstância de LUGAR:
  • Onde você colocou minha carteira?
  • Onde você está?
  • Não sei onde começar a procurar.
Aonde equivale a 'para onde'. Agrega-se ao 'onde'  preposição 'a'. Devemos utilizar essa expressão com verbos dinâmicos, isto é que dão ideia de movimento. Portanto:
  • Aonde ele vai assim tão cedo?
  • Aonde você vai, menina?
  Na música da Banda Cidade Negra, temos:
 
"Você vai chegar em casa
Eu quero abrir a porta
Aonde você mora?

Aonde você foi morar?"

Gramaticalmente, essa construção diverge da regra, uma vez que 'morar' nos passa ideia de algo parado, estático. Assim, deveríamos ter:

"Você vai chegar em casa
Eu quero abrir a porta
Onde você mora?
Aonde você foi morar?"

A não ser pelos Nômades, que não têm residência fixa, para qualquer outro ser humano habitante do planeta Terra, morar é algo estático. Você mora e acabou. Fica lá quietinho, vivendo a sua vida...

Agora só me resta dizer:

"Eu tive que ir embora,
Mesmo querendo ficaaaaaaaarr...."

Já fui!!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Não fique na dúvida!

Recebi esse e-mail de uma colega de trabalho e decidi postá-lo no blog, pois as dúvidas apresentadas foram muito interessantes. O e-mail foi adaptado para preservar conteúdos relevantes. Veja:

Sâmara,
 
Estou com algumas dúvidas referentes à escrita e também ao sentido das palavras na frase. Gostaria muito que você pudesse me auxiliar.
 
1 - Como escrever MALFEITO ou MAUFEITO, MAL FEITO ou MAU FEITO, MAL-FEITO ou MAU-FEITO? Vale também a regra do mal ou mau?
 
2- O cliente que optar pelo parcelamento VAI ou IRÁ pagar sem o desconto do banco? Qual a diferença e quando deve ser aplicado o vai ou irá? E como seria a frase escrita corretamente?

Obrigada,
Jaqueline Madureira.
 
Relaxe, Jaque. Não fique assim tão MAL... O importante é tirar a dúvida. Se ligue:
 
Sobre a grafia de 'mal feito' ou 'mau feito'. O uso correto é mal, pois uma coisa MAL feita não está BEM feita. A grafia é mal feito, sem hífen. Só teria hífen se o segundo elemento começasse com uma vogal ou com a letra H, como mal-educado, mal-humorado.
 
As diferenças entre ‘vai’ e ‘irá’ são as seguintes:
  • O verbo VAI é a 3º pessoa do singular do PRESENTE do verbo ir:
    Eu vou, tu vais, ele vai, nós vamos, vós ides, eles vão.
  • O verbo IRÁ é a 3ª pessoa do FUTURO DO PRESENTE do mesmo verbo, o IR:
    Eu irei, tu irás, ele irá, nós iremos, vós ireis, eles irão.
Assim, no contexto em que você me perguntou, o correto é utilizar o verbo IRÁ, uma vez que o pagamento será feito depois que o cliente decidir parcelar ou não. O pagamento será no futuro. Ou seja:

'O cliente que optar pelo parcelamento IRÁ pagar sem o desconto do banco.'

Espero ter te ajudado. Fique bem... (porque boa você já é!!!)